QUAL É O REAL PAPEL DE UM GERENTE NAS ORGANIZAÇÕES?
Muitas vezes o empresário se pergunta “por que meu gerente não gerencia?” Muitas vezes o próprio gerente se pergunta “por que eu não consigo exercer plenamente o meu papel?”.
Notadamente cada vez mais as exigências do mundo corporativo são ampliadas, em um contexto em que o gerente deve ser ágil, ter visão sistêmica e habilidade para desenvolver pessoas, ser hábil em processos de negociação – tudo isso interagindo equilibradamente nos diversos níveis e gerações da organização cujas expectativas e interesses são distintos e ainda não perder o foco em tornar a organização competitiva, sustentável e perene. Não obstante o fato de que quanto maior o volume de modelos e ferramentas de gestão disponíveis e utilizados, maiores serão os requisitos exigidos de um gerente.
Comumente as organizações idealizam o papel de um gerente de forma a fazer a ponte entre o estratégico do negócio e o nível operacional e nesse plano tático ele utilizaria todos os recursos disponíveis de forma inteligente e eficaz num processo que envolve as ações PLANEJAR, ORGANIZAR, DIRIGIR, CONTRATAR, CONTROLAR e DESENVOLVER. Pergunta-se então o quanto são reais e factíveis esses ideais e expectativas se a realidade do dia-a-dia consome o profissional? Deparamos então com uma dicotomia entre o gerente ideal e o gerente limitado no uso de todas as suas potencialidades seja por despreparo, arrogância, visão míope ou até mesmo por ingenuidade.
Há ainda dois importantes fatores – esses partem das próprias organizações – que dificultam a plenitude de atuação de um gerente:
- Organizações que não tem ou não compartilham sua visão de futuro e consequentemente não tem claras as diretrizes estratégicas e tampouco objetivos traçados.
- Organizações que não permitem o empowerment pois este favorece um ambiente de maior compartilhamento e responsabilidades nas atividades e processos